Luís Augusto de Sousa Rodrigues

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Luís Augusto de Sousa Rodrigues
Nascimento 11 de fevereiro de 1883
Funchal
Morte 17 de junho de 1972
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Ocupação político
Prêmios
  • Grande-Oficial da Ordem Militar de Avis
  • Comendador da Ordem Militar de Avis
  • Oficial da Ordem Militar de Avis
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Luís Augusto de Sousa Rodrigues (Funchal, 11 de fevereiro de 1883 — Funchal, 17 de junho de 1972) foi um oficial do Exército Português, partidário da Ditadura Nacional e depois do Estado Novo, que exerceu as funções de governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo de 13 de julho de 1931 a 15 de julho de 1932,[1] no rescaldo da Revolta das Ilhas.[2]

Biografia

Nascido na cidade do Funchal, ilha da Madeira, assentou praça como voluntário no Regimento de Infantaria n.º 16 em 1901, sendo promovido a alferes em 1908. Promovido a tenente em 1912 e a capitão em 1917. Capitão de Estado-Maior, integrou o Corpo Expedicionário Português enviado para França no contexto da Primeira Guerra Mundial, tendo comandado o 8.º Batalhão das forças portuguesas empenhadas na frente de combate da Frente Ocidental. Foi louvado em 1919 pelo seu desempenho em combate.[2]

Terminada a Grande Guerra, foi colocado na Fábrica de Pólvoras Físicas e Artifícios de Barcarena. Apoiante do Golpe de 28 de Maio de 1926, em 1931, após o esmagamento da Revolta das Ilhas, foi enviado para os Açores com as funções de governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, funções que exerceu entre 13 de julho de 1931 e 15 de julho de 1932.

As suas funções em Angra do Heroísmo foram exercidas no contexto da repressão dos revoltosos e da reestruturação militar e governativa no rescaldo da revolta democrática de Abril de 1931, que teve particular expressão naquela cidade. Colocado às ordens do coronel Feliciano António da Silva Leal, então Comandante Militar dos Açores, teve como missão coordenar a remoção para fora da ilha Terceira dos presos políticos, maioritariamente militares, que estavam desterrados na Castelo de São João Baptista e apoiar a realização das sindicâncias à conduta das autoridades locais e funcionários públicos que se seguiram à tentativa revolucionária.

Promovido a major em 1932, prestou depois serviço no Batalhão Independente de Infantaria n.º 25, no Funchal, sendo em 1938 promovido a tenente-coronel. Promovido a coronel em 1940, prestou serviço na Guarda Nacional Republicana e depois no Distrito de Recrutamento n.º 19, no Funchal (1941-1943), passando nessas funções à reserva em 1943. Reformou-se em 1953.[2]

Foi sucessivamente condecorado com o grau de oficial (1921), comendador (1941) e grande-oficial (1943) da Ordem Militar de Avis.

Referências

  1. António Manuel Pereira, Governantes de Portugal desde 1820 até ao Dr. Salazar, p. 143. Porto: Manuel Barreira Editor - Livraria Simões Lopes, 1959.
  2. a b c «Rodrigues, Luís Augusto de Sousa» na Enciclopédia Açoriana.

Bibliografia

  • Pereira, António Manuel (1959), Governantes de Portugal desde 1820 até ao Dr. Salazar. Porto, Manuel Barreira Ed.: 143.
  • v
  • d
  • e
Monarquia
Constitucional
Luís Pinto de Mendonça Arrais • Teotónio de Ornelas Bruges Paim da Câmara (1.ª vez) • António Pedro de Brito • Teotónio de Ornelas Bruges Paim da Câmara (2.ª vez) • José Silvestre Ribeiro • Nicolau Anastácio de Bettencourt (1.ª vez) • Francisco de Meneses Lemos e Carvalho • Nicolau Anastácio de Bettencourt (2.ª vez) • António José Vieira Santa Rita • Nicolau Anastácio de Bettencourt (3.ª vez) • António de Oliveira Marreca • António Marcelino da Victória • Nicolau Anastácio de Bettencourt (4.ª vez) • António Maria Cordeiro • Cassiano Sepúlveda Teixeira  • José Maria da Silva Leal • José Inácio de Almeida Monjardino (3.ª vez) • Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara (1.ª vez) • Albino de Abranches Freire de Figueiredo • Joaquim Taibner de Morais (interino) • José Guilherme Pacheco • Joaquim Taibner de Morais (interino) • António de Gouveia Osório • Teotónio de Ornelas Bruges Paim da Câmara • Miguel Vaz Guedes de Ataíde • Félix Borges de Medeiros • Francisco de Albuquerque Mesquita e Castro • António da Fonseca Carvão Paim da Câmara (1.ª vez) • Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara • (2.ª vez)  • António da Fonseca Carvão Paim da Câmara (2.ª vez) • Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara (3.ª vez)  • Afonso de Castro • João António Pereira Neves • Augusto Maria da Fonseca Coutinho • Jacinto Cândido da Silva (interino) • Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara (4.ª vez) • Cândido Pacheco de Melo Menezes Forjaz de Lacerda (1.ª vez) • António da Fonseca Carvão Paim da Câmara (3.ª vez) • Henrique de Sá Nogueira de Vasconcelos • Henrique de Castro (interino) • José Pimentel Homem de Noronha • Manuel Homem da Costa Noronha • Emídio Lino da Silva Júnior (1.ª vez) • Cândido Pacheco de Melo Menezes Forjaz de Lacerda (2.ª vez) • Emídio Lino da Silva Júnior (2.ª vez) • Raimundo Sieuve de Meneses • Teotónio Simão Paim de Ornelas Bruges (1.ª vez) • António da Fonseca Carvão Paim da Câmara • José Pereira da Cunha da Silveira e Sousa • Aristides Moreira da Mota • João Carlos da Silva Nogueira • Teotónio Simão Paim de Ornelas Bruges (2.ª vez) • Jacinto Carlos da Silva
Estandarte dos governadores civis
1.ª República
Henrique Ferreira de Oliveira Braz • António Afonso de Carvalho  • Francisco de Mendonça Pacheco de Melo • João de Mendonça Pacheco de Melo • João Baptista da Silva  • Adolfo da Trindade • António Silveira Lopes • Joaquim Teixeira da Silva (1.ª vez) • Francisco Vicente Ramos  • Constantino José Cardoso (1.ª vez) • Joaquim Teixeira da Silva (2.ª vez) • Álvaro de Castro Meneses (1.ª vez) • Constantino José Cardoso (2.ª vez) • António Veríssimo de Sousa  • Virgílio da Rocha Diniz  • Francisco de Paula Homem da Costa Noronha • António Amorim Pires Toste • António José Teixeira (1.ª vez) • Sebastião Ávila de Vasconcelos • Manuel de Mesquita (1.ª vez) • António José Teixeira (2.ª vez) • Álvaro de Castro Meneses (2.ª vez) • Alexandre Martins Pamplona Ramos • Francisco de Mendonça Pacheco de Melo
Ditadura Nacional
Jaime Pereira da Silva  • Gonçalo Lobo Pereira Caldas de Barros  • Manuel de Mesquita (2.ª vez) • Luís Augusto de Sousa Rodrigues • Domingos Augusto Borges
Estado Novo
3.ª República
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