Maria Isabel Barreno

Maria Isabel Barreno
Maria Isabel Barreno
Nome completo Maria Isabel Barreno de Faria Martins
Nascimento 10 de julho de 1939
Lisboa
Morte 3 de setembro de 2016 (77 anos)
Nacionalidade portuguesa
Ocupação Escritora, ensaísta, artista plástica e jornalista
Prémios Prémio Fernando Namora (1991)

Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco (1993)
Prémio P.E.N. Clube Português de Novelística (1994)

Magnum opus A morte da mãe

Maria Isabel Barreno de Faria Martins GOIH (Lisboa, 10 de Julho de 1939 - Lisboa, 3 de Setembro de 2016) foi uma escritora, ensaísta, artista plástica e jornalista portuguesa.[1]

Biografia

Nasceu em Lisboa, na freguesia do Socorro. Os seus pais moravam no Areeiro, onde passou a sua infância e adolescência.
Aos 6 anos ficou doente em casa, começando a ler muito a partir dessa altura. Estudou no Colégio do Sagrado Coração de Maria de Lisboa, onde fez a primária até à conclusão do ensino secundário. Entrou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas.

Depois de se licenciar, foi trabalhar para o Instituto de Investigação Industrial.

Dedicou-se à causa do feminismo tendo feito parte do Movimento Feminista de Portugal juntamente com as escritoras Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, as Três Marias.

A 8 de Março de 2004 foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[2]

Obras

  • Adaptação do Trabalhador de Origem Rural ao Meio Industrial Urbano (1966)
  • A Condição da Mulher Portuguesa (1968) (colaboração)
  • De Noite as Árvores São Negras (1968)
  • Os Outros Legítimos Superiores (1970)
  • Novas Cartas Portuguesas (1971) (Co-autora juntamente com Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa)
  • A Morte da Mãe (1972)
  • A Imagem da Mulher na Imprensa (1976)
  • Inventário de Ana (1982)
  • Contos Analógicos (1983)
  • Sinos do Universo (1984)
  • Contos (1985)
  • Célia e Celina (1985)
  • O Mundo Sobre O Outro Desbotado (1986)
  • O Falso Neutro (1989)
  • O Direito ao Presente (1990)
  • Crónica do Tempo (1991) - Prémio Fernando Namora
  • O enviado (1991)
  • O Chão Salgado (1992)
  • Os Sensos Incomuns (1993) - Prémio P.E.N. Clube Português de Ficção, Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco[3]
  • O Senhor das Ilhas (1994)
  • As Vésperas Esquecidas (1999)

Referências

  1. Morreu Maria Isabel Barreno Portal Expresso - acessado em 3 de setembro de 2016
  2. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Maria Isabel Barreno de Faria Martins". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 5 de Janeiro de 2015 
  3. «Prémio de Conto Camilo Castelo Branco». Consultado em 8 de março de 2011 

Ligações externas

  • Entrevista de Maria Isabel Barreno a Agostinho Silva
  • Portal de biografias
  • Portal da literatura
  • Portal das mulheres
  • Portal do feminismo
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