Paulo Odone

Paulo Odone
Paulo Odone
Paulo Odone
Deputado estadual do
Rio Grande do Sul
Período 1.º- 1992
a 25 de junho de 2009
(4 mandatos consecutivos)
2.º- 1º de fevereiro de 2011
a 1º de fevereiro de 2014
1.º Secretário Extraordinário Estadual da Copa do Mundo de 2014 do Rio Grande do Sul
Período 26 de junho de 2009
a 29 de abril de 2010
Governadora Yeda Crusius
Sucessor(a) Ricardo Seibel de Freitas Lima[1]
Vereador de Porto Alegre
Período 1º de janeiro de 2005
a 31 de março de 2006
Presidente do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense
Período 1 de janeiro de 1987
até 1 de janeiro de 1991 (1º mandato/2º mandato)
1 de janeiro de 2005
até 1 de janeiro de 2009 (3º mandato/4º mandato)
1 de janeiro de 2011 até 1 de janeiro de 2013 (5º mandato)
Dados pessoais
Nome completo Paulo Odone Chaves de Araújo Ribeiro
Nascimento 12 de maio de 1942 (81 anos)
Porto Alegre, RS
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[2]
Partido PPS
Profissão advogado, político

Paulo Odone Chaves de Araújo Ribeiro ComMM (Porto Alegre, 12 de maio de 1942) é um advogado e político brasileiro filiado ao Cidadania. Pelo Rio Grande do Sul, foi presidente da Assembleia Legislativa, secretário da Copa do Mundo no governo Crusius e deputado estadual durante cinco mandatos.[3]

Foi também presidente do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense[4] cinco vezes. Atualmente, é diretor administrativo do Badesul.[5] Foi presidente do PPS gaúcho.[6]

Formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, montou uma banca de advocacia com dois amigos que depois ocupariam cargos nos mais altos tribunais do país: Luiz Carlos Madeira, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, e Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal. Foi professor universitário, atuou no departamento jurídico e no gabinete da presidência do Banco Meridional e foi consultor da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

Em 1992, assumiu pela primeira vez um mandato na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Foi reeleito em 1994 e em 1998. Em 1999, foi presidente da Assembleia, período em que criou o Fórum Democrático, instrumento pelo qual os gaúchos podiam votar nas prioridades que queriam incluir no orçamento do Estado. No mesmo ano, foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[2] Em 2004, se elegeu vereador em Porto Alegre. Voltou à Assembleia em 2006, obtendo uma nova reeleição em 2010. De 2009 a 2010, foi secretário extraordinário da Copa do Mundo 2014.[7]

Ainda em 2010, foi um dos Deputados Estaduais do Rio Grande do Sul que votou a favor do aumento de 73% nos próprios salários em dezembro, fato esse que gerou uma música crítica chamada "Gangue da Matriz" composta e interpretada pelo músico Tonho Crocco, que fala em sua letra os nomes dos 36 deputados (inclusive o de Odone) que foram favoráveis a esse autoconcedimento salarial;[8] Giovani Cherini como presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na ocasião entrou com uma representação contra o músico, Cherini falou que era um crime contra honra e o título era extremamente agressivo e fazia referência a criminosos que mataram o jovem Alex Thomas, na época Adão Villaverde que se tornou o sucessor na presidência da Assembleia Legislativa, expressou descontentamento discordando da decisão de Cherini,[9] mas em agosto do mesmo ano o próprio Giovani Cherini ingressou com petição pedindo o arquivamento contra o músico com a alegação que não era vítima no processo (seu nome não aparecia na letra, pois como presidente do parlamento gaúcho na ocasião não podia votar) e que defendia a liberdade de expressão,[10] na época Tonho recebeu apoio de uma loja que espalhou 20 outdoors pela capital Porto Alegre e também imenso apoio por redes sociais.[11]

Casado, com dois filhos e dois netos, sua trajetória política e profissional se confunde com a paixão pelo Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, clube do qual se tornou sócio ainda na juventude e do qual já foi presidente por cinco vezes (nos biênios 1987/1988, 1989/1990, 2005/2006, 2007/2008 e 2011/2012). De 1987 a 1990, conquistou os quatro campeonatos gaúchos que disputou e também a Copa do Brasil de Futebol de 1989; e de 2005 a 2008, sendo um dos responsáveis pelo retorno do clube à primeira divisão do futebol nacional no jogo conhecido como Batalha dos Aflitos. Conquistou nesse período o Campeonato Brasileiro Série B de 2005, o Campeonato Gaúcho de 2006 e 2007 e foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro de 2008 e da Libertadores da América de 2007.

Uma de suas principais realizações à frente do Grêmio foi a construção da Arena, erguida em parceria com a construtora OAS na zona norte de Porto Alegre.

Referências

  1. «Yeda Crusius nomeia cinco novos secretários». Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2013 
  2. a b BRASIL, Decreto de 31-03-1999.
  3. «Maioria dos candidatos famosos não se elege no Rio Grande do Sul». G1. 6 de outubro de 2014 
  4. «Grêmio tem novo presidente: Paulo Odone vence eleição». Globo Esporte. 7 de outubro de 2010 
  5. «Ex-deputados Paulo Odone, Kalil Sehbe e Mano Changes assumem cargos no governo». GaúchaZH. 26 de fevereiro de 2015 
  6. «PPS Rio Grande do Sul - PPS elege Odone presidente e aprova moção de apoio a Eduardo Campos». riograndedosul.pps.org.br. Consultado em 28 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 7 de março de 2014 
  7. «Paulo Odone é nomeado secretário extraordinário da Copa de 2014». Globo Esporte. 2 de julho de 2009. Consultado em 12 de janeiro de 2022 
  8. «Política - 03/08/2011 - Tonho Crocco responde a ação criminal por música contra deputados». Consultado em 3 de setembro de 2022 
  9. «Para Cherini, título de música de Tonho Crocco "é extremamente agressivo"». Consultado em 3 de setembro de 2022 
  10. «Cherini diz em nota que processo contra Tonho Crocco deve terminar». Consultado em 3 de setembro de 2022 
  11. «Justiça arquiva processo contra Tonho Crocco». Consultado em 3 de setembro de 2022 

Ligações externas

  • Página pessoal de Paulo Odone
  • twitter.com
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Presidentes da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (1835–2024)
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Ciro Simoni (PDT)
Edemar Vargas (PTB)
Eliseu Santos (PTB)
Erni Petry (PPB)
Francisco Appio (PPB)
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Germano Bonow (PFL)
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Giovani Feltes (PMDB)
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Iradir Pietroski (PTB)
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João Fischer (PPB)
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José Gomes da Silva Júnior (PT)
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José Westphalen Correa (PPB, suplente)
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Kalil Sehbe (PDT, suplente)
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  1. Abílio dos Santos (PTB)
  2. Adão Villaverde (PT)
  3. Adilson Troca (PSDB)
  4. Adolfo Brito (PP)
  5. Adroaldo Loureiro (PDT)
  6. Alberto Oliveira (PMDB)
  7. Alceu Moreira (PMDB)
  8. Alexandre Postal (PMDB)
  9. Aloísio Classmann (PTB)
  10. Berfran Rosado (PMDB)
  11. Bohn Gass (PT)
  12. Carlos Gomes da Silva (PRB)
  13. Cassiá (PTB)
  14. Ciro Simoni (PDT)
  15. Daniel Bordignon (PT)
  16. Dionilso Marcon (PT)
  17. Edson Brum (PMDB)
  18. Fabiano Pereira (PT)
  19. Francisco Appio (PP)
  20. Francisco Pinho (PFL)
  21. Frederico Antunes (PP)
  22. Gerson Burmann (PDT)
  23. Gilberto Capoani (PMDB)
  24. Gilmar Sossella (PDT)
  25. Giovani Cherini (PDT)
  26. Heitor Schuch (PSB)
  27. Ivar Pavan (PT)
  28. Jerônimo Goergen (PP)
  29. João Fischer (PP)
  30. João Scopel (PTB)
  31. Kalil Sehbe (PDT)
  32. Leila Fetter (PP)
  33. Luciano Azevedo (PPS)
  34. Luís Augusto Lara (PTB)
  35. Luiz Fernando Záchia (PMDB)
  36. Mano Changes (PP)
  37. Márcio Biolchi (PMDB)
  38. Marco Alba (PMDB)
  39. Marisa Formolo (PT)
  40. Marquinho Lang (PFL)
  41. Miki Breier (PSB)
  42. Nélson Härter (PMDB)
  43. Nelson Marchezan Júnior (PSDB)
  44. Paulo Azeredo (PDT)
  45. Paulo Borges (PFL)
  46. Paulo Brum (PSDB)
  47. Paulo Odone (PPS)
  48. Pedro Pereira (PSDB)
  49. Pedro Westphalen (PP)
  50. Raul Carrion (PCdoB)
  51. Raul Pont (PT)
  52. Ronaldo Zülke (PT)
  53. Silvana Covatti (PP)
  54. Stela Farias (PT)
  55. Zilá Breitenbach (PSDB)
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Deputados estaduais do Rio Grande do Sul - 53ª legislatura (2011 — 2015)
Presidente da assembleia: Gilmar Sossella (PDT) • 1º Vice-presidente: Catarina Paladini (PSB) • 2º Vice-presidente: Álvaro Boessio (PMDB)
  1. Adão Villaverde (PT)
  2. Adilson Troca (PSDB)
  3. Adolfo Brito (PP)
  4. Alceu Barbosa Velho (PDT)
  5. Alexandre Lindenmeyer (PT)
  6. Alexandre Postal (PMDB)
  7. Aloísio Classmann (PTB)
  8. Altemir Tortelli (PT)
  9. Álvaro Boessio (PMDB)
  10. Ana Affonso (PT)
  11. Antônio Carlos Gomes da Silva (PRB)
  12. Cassiá Carpes (PTB)
  13. Catarina Paladini (PSB)
  14. Chicão (PP)
  15. Daniel Luiz Bordignon (PT)
  16. Diogenes Luis Basegio (PDT)
  17. Edegar Pretto (PT)
  18. Edson Brum (PMDB)
  19. Ernani Polo (PP)
  20. Frederico Antunes (PP)
  21. Gerson Burmann (PDT)
  22. Gilberto Capoani (PMDB)
  23. Gilmar Sossella (PDT)
  24. Giovani Feltes (PMDB)
  25. Heitor Schuch (PSB)
  26. Jeferson Oliveira Fernandes (PT)
  27. João Fischer (PP)
  28. Jorge Pozzobom (PSDB)
  29. José Sperotto (PTB)
  30. Juliana Brizola (PDT)
  31. Jurandir Maciel (PTB)
  32. Lucas Redecker (PSDB)
  33. Luciano Azevedo (PPS)
  34. Luis Fernando Schmidt (PT)
  35. Luis Lauermann (PT)
  36. Mano Changes (PP)
  37. Marcelo Moraes (PTB)
  38. Márcio Biolchi (PMDB)
  39. Marco Alba (PMDB)
  40. Maria Helena Sartori (PMDB)
  41. Marisa Formolo (PT)
  42. Marlon Santos (PDT)
  43. Miki Breier (PSB)
  44. Miriam Marroni (PT)
  45. Nelsinho Metalúrgico (PT)
  46. Paulo Azeredo (PDT)
  47. Paulo Borges (DEM)
  48. Paulo Odone (PPS)
  49. Pedro Pereira (PSDB)
  50. Pedro Westphalen (PP)
  51. Raul Carrion (PCdoB)
  52. Raul Pont  (PT)
  53. Ronaldo Santini (PTB)
  54. Silvana Covatti (PP)
  55. Valdeci Oliveira (PT)
  56. Zilá Breitenbach (PSDB)
← 52.ª Legislatura • Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul • 54.ª Legislatura →