Raça e inteligência

A conexão entre raça e inteligência tem sido objeto de debate na ciência popular e na pesquisa acadêmica desde o início dos testes de QI no início do século XX. Permanece algum debate sobre se e em que medida as diferenças nos resultados dos testes de inteligência refletem os fatores ambientais em oposição aos genéticos, bem como as definições de "raça" e "inteligência", e se elas podem ser objetivamente definidas. Atualmente, não há evidências não-circunstanciais de que essas diferenças nos escores dos testes tenham um componente genético, embora alguns pesquisadores acreditem que as evidências circunstanciais existentes tornem plausível que evidências concretas de um componente genético sejam eventualmente encontradas.[1]

Selo de 1988 da extinta URSS, mostra Mandela, vencedor do Nobel da Paz.

O primeiro teste mostrando diferenças nos resultados de testes de QI entre diferentes grupos populacionais nos EUA foram os testes dos recrutas do Exército dos EUA na Primeira Guerra Mundial. Na década de 1920, grupos de lobistas eugênicos argumentavam que isso demonstrava que afro-americanos e certos grupos de imigrantes eram intelecto inferior aos brancos anglo-saxões devido a diferenças biológicas inatas, usando isto como um argumento para políticas de segregação racial. Logo, outros estudos apareceram, contestando essas conclusões e argumentando, em vez disso, que os testes do Exército não haviam controlado adequadamente os fatores ambientais, como a desigualdade socioeconômica e educacional entre negros e brancos.

O debate ressurgiu novamente em 1969, quando Arthur Jensen defendia a opinião de que, por razões genéticas, os africanos eram menos inteligentes do que os brancos e que a educação compensatória para crianças afro-americanas estava condenada a ser ineficaz. Em 1994, o livro The Bell Curve argumentava que a desigualdade social nos Estados Unidos poderia ser explicada em grande parte como resultado das diferenças de QI entre raças e indivíduos, e reacendeu o debate público e acadêmico com força renovada. Durante os debates que seguiram a publicação do livro, a American Anthropological Association e a American Psychological Association (APA) publicaram declarações oficiais sobre o assunto, ambas altamente céticas em relação a algumas das afirmações do livro, embora o relatório da APA pedisse mais pesquisas empíricas sobre o assunto.

História do debate

Alegações de raças com inteligência diferente foram usadas para justificar o colonialismo, a escravidão, o racismo, o darwinismo social e a eugenia racial. Pensadores raciais como Arthur de Gobineau baseavam-se crucialmente na suposição de que os negros eram inatamente inferiores aos brancos no desenvolvimento de suas ideologias de supremacia branca. Mesmo os pensadores do iluminismo, como Thomas Jefferson, um proprietário de escravos, acreditavam que os negros eram inatamente inferiores aos brancos no físico e no intelecto.[2]

O primeiro teste prático de inteligência foi desenvolvido entre 1905 e 1908 por Alfred Binet na França para a colocação escolar de crianças. Binet avisou que os resultados de seu teste não deveriam ser considerados para medir a inteligência inata ou usados para rotular os indivíduos permanentemente.[3]

O teste de Binet foi traduzido para o inglês e revisado em 1916 por Lewis Terman (que introduziu o QI para os resultados dos testes) e publicado sob o nome de Stanford-Binet Intelligence Scales. Como o teste de Terman foi publicado, havia grande preocupação nos Estados Unidos sobre as habilidades e habilidades dos imigrantes recentes. Às vezes pensava-se que diferentes nacionalidades imigrantes pertenciam a diferentes raças, como os eslavos. Um conjunto diferente de testes desenvolvidos por Robert Yerkes foi usado para avaliar recrutas para a Primeira Guerra Mundial, e pesquisadores descobriram que pessoas do sul e leste da Europa tiveram uma pontuação mais baixa do que os nativos americanos, que os americanos dos estados do norte tiveram pontuações mais altas do que os americanos dos estados do sul. e que os americanos negros tiveram uma pontuação menor que os americanos brancos.[4] Os resultados foram amplamente divulgados por um lobby de ativistas antiimigração, incluindo o patrício e conservacionista de Nova York, Madison Grant, que considerou a raça nórdica superior, mas sob ameaça de imigração por parte de raças inferiores. Em seu influente trabalho, o psicólogo americano Carl Brigham utilizou os resultados dos testes do Exército para defender uma política de imigração mais estrita, limitando a imigração a países considerados como pertencentes à "raça nórdica".[5]

Na década de 1920, estados como a Virgínia promulgaram leis eugênicas, como a Lei de Integridade Racial de 1924, que estabeleceu a regra da gota única como lei. Por outro lado, muitos cientistas reagiram a alegações eugenistas ligando habilidades e caráter moral a ascendência racial ou genética. Eles apontaram para a contribuição do ambiente para os resultados dos testes (como falar inglês como segunda língua).[6] Em meados da década de 1930, muitos psicólogos dos Estados Unidos adotaram a visão de que fatores ambientais e culturais desempenhavam um papel dominante nos resultados do teste de QI, entre eles Carl Brigham que repudiou seus próprios argumentos anteriores, com base no fato de que os testes não eram medida da inteligência inata. A discussão da questão nos Estados Unidos também influenciou as alegações nazistas alemãs de que os "nórdicos" eram uma "raça mestra", influenciada pelos escritos de Grant.[7] No entanto, um poderoso lobby de eugenia e segregação financiado em grande parte pelo magnata têxtil Wickliffe Draper, continuou a divulgar estudos usando estudos de inteligência como um argumento para a legislação de eugenia, segregação e anti-imigração.[8] Antropólogos como Franz Boas, Ruth Benedict e Gene Weltfish fizeram muito para demonstrar o status não científico de muitas das afirmações sobre hierarquias raciais de inteligência.[9][10] No entanto, um poderoso lobby de eugenia e segregação financiado em grande parte pelo magnata têxtil Wickliffe Draper, continuou a divulgar estudos usando estudos de inteligência como um argumento para a legislação de eugenia, segregação e anti-imigração.[11]

Quando a segregação do sul dos Estados Unidos começou nos anos 1950, o debate sobre a inteligência negra ressurgiu. Audrey Shuey, financiada pelo Draper's Pioneer Fund, publicou uma nova análise dos testes de Yerkes, concluindo que os negros realmente eram de intelecto inferior aos brancos. Este estudo foi usado pelos segregacionistas como um argumento de que era vantajoso para as crianças negras serem educadas separadamente das crianças brancas superiores.[12] Na década de 1960, o debate foi revivido ainda mais quando William Shockley defendeu publicamente o argumento de que as crianças negras eram inatamente incapazes de aprender, assim como as crianças brancas.[13] Arthur Jensen estimulou a discussão acadêmica da questão com seu artigo da Harvard Educational Review, "Quanto podemos aumentar o QI e a realização escolar?"[14][11][15][16] O artigo de Jensen questionou a educação corretiva para crianças afro-americanas; ele sugeriu que seu fraco desempenho educacional refletia uma causa genética subjacente, em vez de falta de estímulo em casa. Jensen continuou a publicar sobre o assunto até sua morte em 2012.[17]

Outro revival do debate público seguiu o aparecimento de The Bell Curve (1994), um livro de Richard Herrnstein e Charles Murray, que enfatizava fortemente os efeitos sociais do baixo QI (concentrando-se na maioria dos capítulos estritamente na população branca não hispânica dos Estados Unidos).[18] Em 1994, um grupo de 52 pesquisadores (principalmente psicólogos) assinou uma declaração editorial "Mainstream Science on Intelligence" em resposta ao livro. A Curva de Bell também levou a um relatório de 1995 da American Psychological Association, "Inteligência: Conhecidos e Desconhecidos", reconhecendo uma diferença entre os escores médios de QI de brancos e negros, bem como a ausência de qualquer explicação adequada, seja ambiental ou genética. A curva de Bell levou à publicação de vários livros de múltiplos autores, respondendo a partir de uma variedade de pontos de vista.[19][20] Eles incluem The Bell Curve Debate (1995), Desigualdade por Design: Cracking the Bell Curve Myth (1996) e uma segunda edição de The Mismeasure of Man (1996), de Stephen Jay Gould.[20]

O artigo de revisão "Trinta Anos de Pesquisa sobre Diferenças Raciais na Capacidade Cognitiva", de Rushton e Jensen, foi publicado em 2005.[8][21] O artigo foi seguido por uma série de respostas, algumas em apoio, outras críticas.[22] Richard Nisbett, outro psicólogo que também havia comentado na época, mais tarde incluiu uma versão ampliada de sua crítica como parte do livro Inteligência e Como Conseguir: Por que Escolas e Culturas Contam (2009).[23] Rushton e Jensen, em 2010, fizeram uma resposta ponto a ponto a esse respeito[24]. Um abrangente artigo de revisão sobre o assunto foi publicado na revista American Psychologist em 2012. [24]

Alguns dos autores que propuseram explicações genéticas para diferenças entre grupos receberam financiamento do Fundo Pioneiro, chefiado por Rushton até sua morte em 2012.[11][20][25][26][27] O Centro de Leis da Pobreza do Sul lista o Fundo Pioneiro como um grupo de ódio, citando a história do fundo, seu financiamento de pesquisas de raça e inteligência e suas conexões com indivíduos racistas.[28] Outros pesquisadores criticaram o Fundo Pioneiro por promover o racismo científico, a eugenia e a supremacia branca.[11][10][29][30]

Influencias ambientais

Os seguintes fatores ambientais são alguns dos sugeridos como explicando uma parte das diferenças no QI médio entre as raças. Esses fatores não são mutuamente exclusivos uns dos outros, e alguns podem, de fato, contribuir diretamente para os outros. Além disso, a relação entre genética e fatores ambientais pode ser complicada. Por exemplo, as diferenças no ambiente socioeconômico para uma criança podem ser devidas a diferenças no QI genético para os pais, e as diferenças no tamanho médio do cérebro entre raças podem ser o resultado de fatores nutricionais.[31] Todas as revisões recentes concordam que alguns fatores ambientais que estão desigualmente distribuídos entre grupos raciais têm mostrado afetar a inteligência de maneiras que poderiam contribuir para a lacuna de pontuação do teste. No entanto, atualmente, a questão é se esses fatores podem explicar toda a lacuna entre os resultados dos testes branco e preto, ou apenas parte dele. Um grupo de estudiosos, incluindo Richard E. Nisbett, James R. Flynn, Joshua Aronson, Diane Halpern, William Dickens e Eric Turkheimer (2012), argumentaram que os fatores ambientais demonstrados até agora são suficientes para explicar toda a lacuna. Nicholas Mackintosh (2011) considera este um argumento razoável, mas argumenta que provavelmente é impossível saber com certeza; outro grupo, incluindo Earl B. Hunt (2010), Arthur Jensen,[32] J. Philippe Rushton e Richard Lynn argumentaram que isso é impossível. Jensen e Rushton consideram que isso pode representar apenas 20% da diferença. Enquanto isso, enquanto Hunt considera isso um vasto exagero, ele ainda considera provável que alguma parte da lacuna acabará sendo mostrada como sendo causada por fatores genéticos.

Vários estudos chegaram à conclusão de que os testes de QI podem ser tendenciosos contra certos grupos.[33][34][35][36] A validade e a confiabilidade dos escores de QI obtidos fora dos Estados Unidos e da Europa têm sido questionadas, em parte devido à dificuldade inerente de comparar os escores de QI entre as culturas.[37][38] Vários pesquisadores argumentam que as diferenças culturais limitam a adequação dos testes padrão de QI em comunidades não industrializadas.[39][40]

No entanto, um relatório de 1996 da American Psychological Association afirma que estudos controlados mostram que as diferenças nos escores médios de QI não foram substancialmente devido ao viés no conteúdo ou na administração dos testes de QI. Além disso, os testes são igualmente válidos preditores de realizações futuras para americanos negros e brancos.[41] Essa visão é reforçada por Nicholas Mackintosh em seu livro de 1998, IQ and Human Intelligence,[42] e por uma revisão da literatura de 1999 por Brown, Reynolds e Whitaker (1999). Hoje, o viés de teste no sentido de que alguns itens de teste sistematicamente dão uma vantagem injusta aos usuários do teste White, devido à forma como o teste foi elaborado, não é mais considerado uma provável causa do gap de pontuação e Mackintosh (2011) admitem a possibilidade de os testes de QI medirem uma habilidade cognitiva que os negros têm menos chance de desenvolver, e que existe nesse sentido um viés na sociedade que faz com que um grupo desempenhe seu verdadeiro potencial nos testes. Mas ambos os estudiosos afirmam que não há evidências de que os testes atuais sejam sistemicamente tendenciosos contra os candidatos negros.

A ameaça estereotipada é o medo de que o comportamento de uma pessoa confirme um estereótipo existente de um grupo com o qual se identifica ou pelo qual se define; esse medo pode, por sua vez, levar a um comprometimento do desempenho. [85] As situações de teste que destacam o fato de que a inteligência está sendo medida tendem a diminuir os escores dos indivíduos de grupos raciais-étnicos que já pontuaram em média mais baixos ou que devem ter uma pontuação mais baixa. As condições de ameaça do estereótipo causam diferenças de QI maiores que o esperado entre os grupos. [86] O psicometrista Nicholas Mackintosh considera que há pouca dúvida de que os efeitos da ameaça estereotipada contribuem para a diferença de QI entre negros e brancos. [87]

Um grande número de estudos mostrou que minorias sistemicamente desfavorecidas, como a minoria afro-americana dos Estados Unidos, geralmente apresentam pior desempenho no sistema educacional e em testes de inteligência do que grupos majoritários ou minorias menos desfavorecidas, como imigrantes ou minorias "voluntárias".[43] A explicação desses achados pode ser que crianças de minorias de casta, devido às limitações sistêmicas de suas perspectivas de avanço social, não têm "otimismo de esforço", ou seja, não têm a confiança de que adquirir as habilidades valorizadas pela sociedade majoritária , como as habilidades medidas pelos testes de QI, vale a pena. Eles podem até mesmo deliberadamente rejeitar certos comportamentos que são vistos como "agir de branco".[44][45]

Pesquisa publicada em 1997 indica que parte da lacuna entre brancos e negros nos escores de testes de capacidade cognitiva é devida a diferenças raciais na motivação dos testes.[46]

Tentativas de replicar estudos que evidenciam efeitos significativos da ameaça estereotipada, no entanto, não produziram os mesmos resultados. Em 2004, Sackett et al. descobriram que a eliminação da ameaça do estereótipo não elimina a lacuna de desempenho no teste racial e, em 2005, Tyson et al. descobriram que os afro-americanos têm uma motivação semelhante ou até melhor que a dos americanos brancos.[47][48] Os exercícios de auto-afirmação promovidos por cientistas pesquisadores como Geoffrey L. Cohen não se mostraram eficazes em tentativas de replicar seus estudos, propondo que fossem bem-sucedidos.[49] Uma metanálise de 2015 conduzida por Flore & Wicherts de estudos sobre a relação entre gênero e ameaça estereotipada encontrou as estimativas observadas a serem infladas pelo viés de publicação, argumentando que o efeito verdadeiro é provavelmente próximo de zero.[50]

Diferentes aspectos do ambiente socioeconômico em que as crianças são criadas se mostraram correlacionados com parte do hiato de QI, mas não são responsáveis por toda a lacuna.[51] De acordo com uma revisão de 2006, esses fatores representam um pouco menos da metade de um desvio padrão da diferença.[52] Geralmente, a diferença entre os escores médios dos testes de negros e brancos não é eliminada quando os indivíduos e grupos são pareados em status socioeconômico (SES), sugerindo que a relação entre QI e SES não é simplesmente uma em que o SES determina o QI. Pelo contrário, pode ser o caso de que as diferenças de inteligência, particularmente a inteligência dos pais, também podem causar diferenças no SES, tornando difícil separar os dois fatores.[53] Hunt (2010) Hunt mostrando que, em conjunto, o SES e o QI parental são responsáveis pelo hiato total (em populações de crianças pequenas, após o controle do QI dos pais e do NEE parental, a diferença não é estatisticamente diferente de zero). Ele argumenta que os componentes ligados ao SES refletem o status de ocupação parental, o escore de compreensão verbal da mãe e a qualidade da interação pai-filho. Hunt também revê os dados que mostram que a correlação entre o ambiente familiar e o QI se torna mais fraca com a idade. Hart e Risley argumentam que nas famílias assistencial, operária e profissional, as crianças ouvem uma grande disparidade na quantidade de linguagem (entre 13 milhões e 45 milhões de palavras) na faixa etária de 0-3, e que, aos 9 anos, essas diferenças levaram a grandes diferenças nos desfechos.[54]

Outras pesquisas se concentraram em diferentes causas de variação dentro de grupos com baixo SES e alto SES.[55][56][57] Nos EUA, entre os grupos com baixos níveis socioeconômicos, as diferenças genéticas são responsáveis ​​por uma menor proporção de variância no QI do que entre as populações mais altas do SES.[58] Tais efeitos são previstos pela hipótese bioecológica - de que os genótipos são transformados em fenótipos através de efeitos sinérgicos não-aditivos do ambiente.[59][60] sugerem que os indivíduos com alto nível de SES são mais propensos a desenvolver seu potencial biológico completo, enquanto os indivíduos com baixo nível socioeconômico são mais propensos a serem prejudicados em seu desenvolvimento por condições ambientais adversas. A mesma análise também aponta que os estudos de adoção geralmente tendem a incluir apenas as famílias adotivas de SES médios alto e alto, o que significa que eles tenderão a superestimar os efeitos genéticos médios. Eles também observam que os estudos sobre a adoção de lares de classe baixa a lares de classe média mostraram que essas crianças experimentam um ganho de QI de 12 a 18 pontos percentuais em relação às crianças que permanecem em lares com baixo nível socioeconômico. [24] Um estudo de 2015 descobriu que fatores ambientais (ou seja, renda familiar, educação materna, capacidade / conhecimento verbal materno, materiais de aprendizagem em casa, fatores parentais (sensibilidade materna, calor e aceitação materna e ambiente físico seguro), ordem de nascimento da criança e peso ao nascer da criança) foi responsável pela lacuna entre brancos e negros nos resultados dos testes de capacidade cognitiva.[61]

Fatores ambientais, incluindo exposição ao chumbo,[62] amamentação,[63] e nutrição[64][65] podem afetar significativamente o desenvolvimento e funcionamento cognitivo. Por exemplo, a deficiência de iodo causa uma queda, em média, de 12 pontos de QI.[66][67] Tais deficiências podem às vezes ser permanentes, às vezes parcialmente ou totalmente compensadas pelo crescimento posterior. Os dois primeiros anos de vida são o momento crítico para a desnutrição, cujas conseqüências são frequentemente irreversíveis e incluem desenvolvimento cognitivo pobre, educabilidade e produtividade econômica futura.[68] A população afro-americana dos Estados Unidos é estatisticamente mais propensa a ser exposta a muitos fatores ambientais prejudiciais, como bairros mais pobres, escolas, nutrição e cuidados de saúde pré-natal e pós-natal.[69] Mackintosh aponta que, para os negros americanos, a mortalidade infantil é cerca de duas vezes maior que a dos brancos, e o baixo peso ao nascer é duas vezes mais prevalente. Ao mesmo tempo, mães brancas têm duas vezes mais chances de amamentar seus bebês, e a amamentação é altamente correlacionada com o QI para bebês com baixo peso ao nascer. Dessa forma, um grande número de fatores relacionados à saúde que influenciam o QI estão distribuídos de forma desigual entre os dois grupos.[70][71] Reichman estima que não mais do que 3% a 4% da diferença de QI entre brancos e negros pode ser explicada pelas disparidades entre brancos e negros no baixo peso ao nascer.[72]

O consenso de Copenhague, em 2004, afirmou que a falta de iodo e ferro tem sido implicada no desenvolvimento cerebral prejudicado, e isso pode afetar um número enorme de pessoas: estima-se que um terço da população mundial total seja afetada pela deficiência de iodo. Nos países em desenvolvimento, estima-se que 40% das crianças com menos de quatro anos sofrem de anemia devido à insuficiência de ferro em suas dietas.[41]

Outros estudiosos descobriram que simplesmente o padrão de nutrição tem um efeito significativo sobre a inteligência da população, e que o efeito Flynn pode ser causado pelo aumento dos padrões nutricionais em todo o mundo.[73] James Flynn argumentou contra esse ponto de vista.[74]

Algumas pesquisas recentes argumentam que o retardamento causado no desenvolvimento do cérebro por doenças infecciosas, muitas das quais são mais prevalentes em populações não brancas, pode ser um fator importante na explicação das diferenças no QI entre diferentes regiões do mundo.[75] Os resultados desta pesquisa, mostrando a correlação entre QI, raça e doenças infecciosas, também se mostraram aplicáveis ​​à diferença de QI nos EUA, sugerindo que isso pode ser um fator ambiental importante.[76]

Uma meta-análise de 2013 da Organização Mundial da Saúde descobriu que, após o controle do QI materno, a amamentação estava associada a ganhos de QI de 2,19 pontos. Os autores sugerem que essa relação é causal, mas afirmam que o significado prático desse ganho é discutível; no entanto, eles destacam um estudo sugerindo uma associação entre aleitamento materno e desempenho acadêmico no Brasil, onde “a duração da amamentação não apresenta uma variabilidade marcada pela posição socioeconômica”.[77] Colen e Ramey (2014) acham que controlar comparações entre irmãos dentro das famílias, mais do que entre famílias, reduz a correlação entre o nível de aleitamento materno e os escores de QI do WISC em quase um terço, mas ainda assim a relação entre a duração da amamentação e os escores do QI do WISC é insignificante. Eles sugerem que "grande parte dos efeitos benéficos de longo prazo tipicamente atribuídos à amamentação, por exemplo, pode ser principalmente devido a pressões de seleção nas práticas de alimentação infantil, juntamente com características demográficas como raça e status socioeconômico".[78]

Vários estudos têm proposto que uma grande parte da lacuna pode ser atribuída a diferenças na qualidade da educação.[79] A discriminação racial na educação tem sido proposta como uma possível causa de diferenças na qualidade educacional entre as raças.[80] De acordo com um artigo de Hala Elhoweris, Kagendo Mutua, Negmeldin Alsheikh e Pauline Holloway, as decisões de encaminhamento dos professores para que os alunos participem de programas educacionais talentosos e talentosos foram influenciados em parte pela etnia dos alunos.[81]

O Abecedarian Early Intervention Project, um projeto intensivo de educação infantil, também foi capaz de gerar um ganho médio de QI de 4,4 pontos aos 21 anos nas crianças negras que participaram dele em comparação aos controles.[63] Arthur Jensen concordou que o projeto Abecedarian demonstra que a educação pode ter um efeito significativo sobre o QI, mas também disse que nenhum programa educacional até agora conseguiu reduzir a diferença entre brancos e negros em mais de um terço e que as diferenças na educação portanto, é improvável que seja sua única causa.[82]

Rushton e Jensen argumentam que o acompanhamento a longo prazo do Programa Head Start encontrou grandes ganhos imediatos para negros e brancos, mas que estes foram rapidamente perdidos para os negros, embora alguns permanecessem para os brancos. Eles argumentam que também outras intervenções educacionais mais intensivas e prolongadas não produziram efeitos duradouros sobre o QI ou o desempenho escolar.[83] Nisbett argumenta que eles ignoram estudos como Campbell e Ramey (1994) que descobriram que aos 12 anos, 87% dos bebês negros expostos a uma intervenção tinham QI na faixa normal (acima de 85) comparado a 56% dos controles, e nenhum das crianças expostas à intervenção foram levemente retardadas em comparação com 7% dos controles.(Campbell & Ramey 1994) Outros programas de intervenção precoce mostraram efeitos de QI na faixa de 4-5 pontos, que são mantidos até pelo menos 8-15 anos. Efeitos no desempenho acadêmico também podem ser substanciais. Nisbett também argumenta que não apenas a intervenção precoce na idade pode ser eficaz, citando outros estudos de intervenção bem-sucedidos desde a infância até a faculdade.[84]

Uma série de estudos de Joseph Fagan e Cynthia Holland mediram o efeito da exposição prévia ao tipo de tarefas cognitivas colocadas em testes de QI sobre o desempenho do teste. Assumindo que o intervalo de QI foi o resultado de menor exposição a tarefas usando as funções cognitivas normalmente encontradas em testes de QI entre os exames de teste afro-americanos, eles prepararam um grupo de afro-americanos nesse tipo de tarefa antes de fazer um teste de QI. Os pesquisadores descobriram que não houve diferença subseqüente no desempenho entre os afro-americanos e os que testaram o branco.[85][86] Daley e Onwuegbuzie concluem que Fagan e Holland demonstram que "diferenças de conhecimento entre negros e brancos para itens de teste de inteligência podem ser apagadas quando oportunidades iguais são oferecidas para exposição à informação a ser testada". [87] Um argumento semelhante é feito por David Marks, que argumenta que as diferenças de QI se correlacionam bem com as diferenças na alfabetização, sugerindo que o desenvolvimento de habilidades de alfabetização através da educação provoca um aumento no desempenho do teste de QI.[88][89]

Um estudo de 2003 descobriu que duas variáveis ​​- ameaça estereotipada e grau de escolaridade dos pais das crianças - explicavam parcialmente a lacuna entre brancos e negros nos escores dos testes de capacidade cognitiva, enfraquecendo a visão hereditariedade de que eles provinham de fatores genéticos imutáveis.[90]

Referências

  1. Highly Placed Media Racists
  2. Jackson & Weidman 2004, p. 23.
  3. Plotnik & Kouyoumdjian 2011.
  4. Jackson & Weidman 2004, p. 116.
  5. Jackson & Weidman 2004, p. 116, 309.
  6. Pickren & Rutherford 2010, p. 163.
  7. Spiro 2009.
  8. a b Ludy 2006
  9. Jackson & Weidman 2004, pp. 130–32.
  10. a b Pioneer Fund Board Arquivado em 2011-05-25 no Wayback Machine
  11. a b c d Tucker 2002.
  12. Jackson 2005.
  13. Shurkin 2006.
  14. Jensen 1969, p. 82.
  15. Wooldridge 1995.
  16. Panofsky, Aaron (2014). Misbehaving Science. Controversy and the Development of Behavior Genetics. Chicago: University of Chicago Press. ISBN 978-0-226-05831-3 
  17. Alland 2002, pp. 79–80.
  18. Herrnstein & Murray 1994.
  19. Mackintosh 1998
  20. a b c Maltby, Day & Macaskill 2007
  21. Rouvroy 2008, p. 86
  22. Nisbett 2009, pp. 209–36
  23. Rushton & Jensen 2010
  24. a b c Nisbett et al. 2012.
  25. Graves 2002a.
  26. Graves 2002b.
  27. Grossman & Kaufman 2001
  28. Berlet 2003.
  29. Falk 2008, p. 18
  30. Wroe 2008, p. 81
  31. Neisser et al. 1996.
  32. Rushton & Jensen 2005.
  33. Cronshaw et al. 2006, p. 278
  34. Verney et al. 2005
  35. Borsboom 2006
  36. Shuttleworth-Edwards et al. 2004
  37. Richardson 2004
  38. Hunt & Wittmann 2008
  39. Irvine 1983
  40. Irvine & Berry 1988 a collection of articles by several authors discussing the limits of assessment by intelligence tests in different communities in the world. In particular, (Reuning 1988) describes the difficulties in devising and administering tests for Kalahari bushmen.
  41. a b Behrman, Alderman & Hoddinott 2004
  42. Mackintosh 1998, p. 174: "Despite widespread belief to the contrary, however, there is ample evidence, both in Britain and the USA, that IQ tests predict educational attainment just about as well in ethnic minorities as in the white majority."
  43. Aronson, Wilson & Akert 2005
  44. Steele, Claude M. (1997). «A threat in the air: How stereotypes shape intellectual identity and performance». American Psychologist. 52 (6): 613–629. ISSN 0003-066X. PMID 9174398. doi:10.1037/0003-066X.52.6.613 
  45. Mackintosh 2011, p. 348.
  46. Chan, D.; Schmitt, N.; DeShon, R. P.; Clause, C. S.; Delbridge, K. (abril de 1997). «Reactions to cognitive ability tests: the relationships between race, test performance, face validity perceptions, and test-taking motivation». The Journal of Applied Psychology. 82 (2): 300–310. ISSN 0021-9010. PMID 9109288. doi:10.1037/0021-9010.82.2.300 
  47. Karolyn Tyson, William Darity Jr., and Domini R. Castellino (1 de agosto de 2005). «It's Not "a Black Thing": Understanding the Burden of Acting White and Other Dilemmas of High Achievement». American Sociological Review. Consultado em 12 de janeiro de 2018  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  48. Paul R. Sackett, Chaitra M. Hardison, and Michael J. Cullen (janeiro de 2004). «On Interreting Stereotype Threat as Accounting for African American-White Differences on Cognitive Tests». American Psychologist. Consultado em 12 de janeiro de 2018  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  49. Yong, Ed (9 de setembro de 2016). «A Worrying Trend for Psychology's 'Simple Little Tricks'». The Atlantic. Consultado em 11 de setembro de 2016 
  50. Paulette C. Flore and Jelte M. Wicherts (fevereiro de 2015). «Does stereotype threat influence performance of girls in stereotyped domains? A meta-analysis». Journal of School Psychology. 53: 25–44. doi:10.1016/j.jsp.2014.10.002. Consultado em 12 de janeiro de 2018 
  51. Hunt 2010, p. 428.
  52. Magnuson, Katherine A.; Duncan, Greg J. (dezembro de 2006). «The role of family socioeconomic resources in the black–white test score gap among young children». Developmental Review. 26 (4): 365–399. doi:10.1016/j.dr.2006.06.004 
  53. Neisser et al. 1996 "The differential between the mean intelligence test scores of Blacks and Whites (about one standard deviation, although it may be diminishing) does not result from any obvious biases in test construction and administration, nor does it simply reflect differences in socio-economic status. Explanations based on factors of caste and culture may be appropriate, but so far have little direct empirical support. There is certainly no such support for a genetic interpretation. At present, no one knows what causes this differential."
  54. Hart, Betty; Risley, Todd (1995). Meaningful Differences in the Everyday Experience of Young American Children. [S.l.]: Brookes Publishing, Baltimore, Maryland, USA 
  55. Scarr-Salapatek, S. (1971). «Race, social class, and IQ.». Science. 174: 1285–95. Bibcode:1971Sci...174.1285S. doi:10.1126/science.174.4016.1285 
  56. Scarr-Salapatek, S. (1974). «Some myths about heritability and IQ.». Nature. 251: 463–464. Bibcode:1974Natur.251..463S. doi:10.1038/251463b0 
  57. D. C. Rowe. (1994). The Limits of Family Influence: Genes, Experience and Behaviour. Guilford Press. London
  58. Kirkpatrick, R. M.; McGue, M.; Iacono, W. G. (2015). «Replication of a gene-environment interaction Via Multimodel inference: additive-genetic variance in adolescents' general cognitive ability increases with family-of-origin socioeconomic status». Behav Genet. 45: 200–14. PMC 4374354Acessível livremente. PMID 25539975. doi:10.1007/s10519-014-9698-y 
  59. Bronfenbrenner, Urie; Ceci, Stephen J. (outubro de 1994). «Nature-nuture reconceptualized in developmental perspective: A bioecological model.». Psychological Review. 101 (4): 568–586. PMID 7984707. doi:10.1037/0033-295x.101.4.568 
  60. (Nisbett et al. 2012)
  61. Cottrell, Newman & Roisman 2015.
  62. Bellinger, Stiles & Needleman 1992
  63. a b Campbell et al. 2002
  64. Ivanovic et al. 2004
  65. Saloojee & Pettifor 2001
  66. Qian et al. 2005
  67. Feyrer, James; Politi, Dimitra; Weil, David N. (2017). «The Cognitive Effects of Micronutrient Deficiency: Evidence from Salt Iodization in the United States». Journal of the European Economic Association. 15 (2): 355–387. doi:10.1093/jeea/jvw002 
  68. Mackintosh 2011, pp. 343–44.
  69. The Lancet Series on Maternal and Child Undernutrition, 2008.
  70. Nisbett 2009, p. 101
  71. Cooper 2005
  72. Reichman 2005
  73. Colom, R.; Lluis-Font, J. M.; Andrés-Pueyo, A. (2005). «The generational intelligence gains are caused by decreasing variance in the lower half of the distribution: supporting evidence for the nutrition hypothesis». Intelligence. 33: 83–91. doi:10.1016/j.intell.2004.07.010 
  74. Flynn, J. R. (2009). «Requiem for nutrition as the cause of IQ gains: Raven's gains in Britain 1938 to 2008». Economics and Human Biology. 7: 18–27. doi:10.1016/j.ehb.2009.01.009 
  75. Eppig, Fincher & Thornhill 2010
  76. Eppig 2011
  77. Bernardo L. Horta and Cesar G. Victoria (2013). «Long-term effects of breastfeeding – a systemic review» (PDF). World Health Organization. Consultado em 18 de junho de 2018 
  78. Cynthia G. Colen and David M. Ramey (2014). «Is Breast Truly Best? Estimating the Effect of Breastfeeding on Long-term Child Wellbeing in the United States Using Sibling Comparisons». Social Science & Medicine. 109 (1): 55–65. PMC 4077166Acessível livremente. doi:10.1016/j.socscimed.2014.01.027 
  79. Manly et al. 2002 and Manly et al. 2004
  80. Mickelson 2003
  81. Elhoweris et al. 2005
  82. Miele 2002, p. 133
  83. Rushton & Jensen 2005
  84. Nisbett 2005, pp. 303–4
  85. Fagan, Joseph F; Holland, Cynthia R (2002). «Equal opportunity and racial differences in IQ». Intelligence. 30 (4): 361–387. doi:10.1016/S0160-2896(02)00080-6 
  86. Fagan, J.F.; Holland, C.R. (2007). «Racial equality in intelligence: Predictions from a theory of intelligence as processing». Intelligence. 35: 319–334. doi:10.1016/j.intell.2006.08.009 
  87. Daley & Onwuegbuzie 2011.
  88. Marks, D.F. (2010). «IQ variations across time, race, and nationality: An artifact of differences in literacy skills». Psychological Reports. 106 (3): 643–664. PMID 20712152. doi:10.2466/pr0.106.3.643-664 
  89. Barry, Scott (23 de agosto de 2010). «The Flynn Effect and IQ Disparities Among Races, Ethnicities, and Nations: Are There Common Links?». Psychology Today. Consultado em 22 de agosto de 2014 
  90. McKay, Patrick F.; Doverspike, Dennis; Bowen‐Hilton, Doreen; McKay, Quintonia D. (2003). «The Effects of Demographic Variables and Stereotype Threat on Black/White Differences in Cognitive Ability Test Performance». Journal of Business and Psychology. 18 (1): 1–14. doi:10.1023/A:1025062703113 

Bibliografia

  • Alland, Alexander, Jr (2002). Race in Mind. [S.l.]: Palgrave Macmillan. pp. 79–80 
  • «American Anthropological Association Statement on 'Race' and Intelligence». American Anthropological Association. Dezembro de 1994 
  • «American Anthropological Association Statement on 'Race'». American Anthropological Association. 17 de maio de 1998 
  • «AAPA Statement on Biological Aspects of Race». American Journal of Physical Anthropology. 101: 569–570. 1996. doi:10.1002/ajpa.1331010408. Consultado em 22 de dezembro de 2018. Arquivado do original em 28 de setembro de 2011 
  • Aronson, E; Wilson, TD; Akert, AM (2005). Social Psychology 5th ed. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall. ISBN 0-13-178686-5 
  • Behrman, JR; Alderman, H; Hoddinott, J (2004). «Hunger and Malnutrition» (PDF). Copenhagen Consensus. Arquivado do original (PDF) em 25 de outubro de 2006 
  • Bellinger, David C; Stiles, Karen M; Needleman, Herbert L (dezembro de 1992). «Low-Level Lead Exposure, Intelligence and Academic Achievement: A Long-term Follow-up Study». Pediatrics. 90 (6): 855–61. PMID 1437425 
  • Berlet, Chip (verão de 2003). «Into the Mainstream». Southern Poverty Law Center. Intelligence Report (110). Consultado em 21 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2010 
  • Block, Ned (2002). «How heritability misleads about race». In: Fish, Jefferson. Race and Intelligence: Separating Science from Myth. [S.l.]: Lawrence Erlbaum and Associates 
  • Borsboom, Denny (setembro de 2006). «The attack of the psychometricians». Psychometricka. 71 (3): 425–40. PMC 2779444Acessível livremente. PMID 19946599. doi:10.1007/s11336-006-1447-6 
  • Brace, C Loring (1999). «An Anthropological Perspective on 'Race' and Intelligence: The non-clinal nature of human cognitive capabilities». Journal of Anthropological Research. 55 (2): 245–64. JSTOR 3631210 
  • Brace, C. Loring (2005). Race is a four letter word. [S.l.]: Oxford University Press. p. 326. ISBN 978-0-19-517351-2 
  • «race». Encyclopædia Britannica Online ed. Encyclopædia Britannica Inc. 2012 
  • Brown, Robert T; Reynolds, Cecil R; Whitaker, Jean S (1999). «Bias in Mental Testing since "Bias in Mental Testing"». School Psychology Quarterly. 14 (3): 208–38. doi:10.1037/h0089007 
  • Bryc, Katarzyna; Auton, Adam; Nelson, Matthew R.; Oksenberg, Jorge R.; Hauser, Stephen L.; Williams, Scott; Froment, Alain; Bodo, Jean-Marie; Wambebe, Charles; Tishkoff, Sarah A.; Bustamante, Carlos D. (2009). «Genome-wide patterns of population structure and admixture in West Africans and African Americans». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 107 (2): 786–91. Bibcode:2010PNAS..107..786B. PMC 2818934Acessível livremente. PMID 20080753. doi:10.1073/pnas.0909559107 
  • Campbell, FA; Ramey, CT (1994). «Effects of early intervention on intellectual and academic achievement: A follow-up study of children from low-income families». Child Development. 65: 684–698. doi:10.1111/j.1467-8624.1994.tb00777.x 
  • Campbell, Frances A; Ramey, Craig T; Pungello, Elizabeth; Sparling, Joseph; Miller-Johnson, Shari (2002). «Early Childhood Education: Young Adult Outcomes From the Abecedarian Project». Applied Developmental Science. 6: 42–57. doi:10.1207/s1532480xads0601_05 
  • Carson, Michael; Beckwith, Jon (2001). «'Race', IQ and Genes». John Wiley & Sons, Ltd (em inglês): 1–5. ISBN 9780470015902. doi:10.1002/9780470015902.a0005689.pub3 
  • Ceci, SJ; Williams, WM (2009). «Darwin 200: Should scientists study race and IQ? Yes: the scientific truth must be pursued». Nature. 457 (7231): 788–9. Bibcode:2009Natur.457..788C. PMID 19212385. doi:10.1038/457788a 
  • Cooper, R. S. (2005). «Race and IQ: Molecular Genetics as Deus ex Machina». American Psychologist. 60 (1): 71–76. PMID 15641923. doi:10.1037/0003-066X.60.1.71 
  • Cottrell, Jonathan M.; Newman, Daniel A.; Roisman, Glenn I. (novembro de 2015). «Explaining the black-white gap in cognitive test scores: Toward a theory of adverse impact». The Journal of Applied Psychology. 100 (6): 1713–1736. ISSN 1939-1854. PMID 25867168. doi:10.1037/apl0000020 
  • Cronshaw, Steven F; Hamilton, Leah K; Onyura, Betty R; Winston, Andrew S (setembro de 2006). «Case for Non-Biased Intelligence Testing Against Black Africans Has Not Been Made: A Comment on Rushton, Skuy, and Bons». International Journal of Selection and Assessment. 14 (3): 278–287. doi:10.1111/j.1468-2389.2006.00346.x. Consultado em 22 de dezembro de 2018. Arquivado do original em 1 de dezembro de 2018 
  • Daley, C. E.; Onwuegbuzie, A. J. (2011). «Race and Intelligence». In: Sternberg, R.; Kaufman, S. B. The Cambridge Handbook of Intelligence. Cambridge New York: Cambridge University Press. pp. 293–306. ISBN 9780521518062 
  • Deary, Ian J (2001). Intelligence: A Very Short Introduction. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0-19-289321-1 
  • Deary, I. J.; Penke, L.; Johnson, W. (2010). «The neuroscience of human intelligence differences». Nature Reviews Neuroscience. 11 (3): 201–211. PMID 20145623. doi:10.1038/nrn2793 
  • Deary, IJ; Johnson, W; Houlihan, LM (2009). «Genetic foundations of human intelligence». Human Genetics. 126 (1): 215–32. PMID 19294424. doi:10.1007/s00439-009-0655-4 
  • Danielle M., Dick; Fazil, Aliev; John, Kramer; Jen C., Wang; Anthony, Hinrichs; Sarah, Bertelsen; Sam, Kuperman; Marc, Schuckit; John, Jr, Nurnberger; Howard J., Edenberg; Bernice, Porjesz; Henri, Begleiter; Victor, Hesselbrock; Alison, Goate; Laura, Bierut (2007). «Association of CHRM2 with IQ: converging evidence for a gene influencing intelligence». Behavioral Genetics. 37 (2): 265–72. PMID 17160701. doi:10.1007/s10519-006-9131-2 
  • Dickens, William T; Flynn, James R (2001). «Heritability estimates versus large environmental effects: The IQ paradox resolved». Psychological Review. 108 (2): 346–69. PMID 11381833. doi:10.1037/0033-295X.108.2.346 
  • Dickens, William T; Flynn, James R (2006). «Black Americans Reduce the Racial IQ Gap: Evidence from Standardization Samples» (PDF). Psychological Science. 17 (10): 913–20. PMID 17100793. doi:10.1111/j.1467-9280.2006.01802.x. Arquivado do original (PDF) em 9 de outubro de 2009 
  • Elhoweris, Hala; Mutua, Kagendo; Alsheikh, Negmeldin; Holloway, Pauline (2005). «Effect of Children's Ethnicity on Teachers' Referral and Recommendation Decisions in Gifted and Talented Programs». PRO-ED, Inc. Remedial and Special Education. 26 
  • Eppig, Christopher; Fincher, Corey L; Thornhill, Randy (2010). «Parasite prevalence and the worldwide distribution of cognitive ability». Proceedings of the Royal Society B. 277 (1701): 3801–8. PMC 2992705Acessível livremente. PMID 20591860. doi:10.1098/rspb.2010.0973 
  • Eppig, Christopher (2011). «Why Is Average IQ Higher in Some Places?». Scientific American 
  • Eyferth, K (1961). «Leistungern verscheidener Gruppen von Besatzungskindern Hamburg-Wechsler Intelligenztest für Kinder (HAWIK)». Archiv für die gesamte Psychologie (em alemão). 113: 222–41 
  • Eysenck, Hans J (1987). «Intelligence and Reaction Time: The Contribution of Arthur Jensen». In: Modgil, S; Modgil, C. Arthur Jensen: Consensus and controversy. New York, NY: Falmer 
  • Falk, Avner (2008). Anti-semitism: a history and psychoanalysis of contemporary hatred. [S.l.]: Praeger. p. 312. ISBN 978-0-313-35385-7 
  • Flynn, James R (1991). «Reaction times show that both Chinese and British children are more intelligent than one another». Perceptual and Motor Skills. 72: 544–6. doi:10.2466/pms.1991.72.2.544 
  • Flynn, James R (3 de setembro de 2008). «Perspectives: Still a question of black vs white?» magazine issue ed. New Scientist (2672) 
  • Flynn, James R (2009). «Would you wish the research undone?» (PDF). Nature. 458 (7235): 146. Bibcode:2009Natur.458..146F. PMID 19279612. doi:10.1038/458146a 
  • Flynn, James R (2010). «The spectacles through which I see the race and IQ debate» (PDF). Intelligence. 38 (4): 363–6. doi:10.1016/j.intell.2010.05.001 
  • Flynn, James R. (2012). Are We Getting Smarter? Rising IQ in the Twenty-First Century. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-1-107-60917-4. Resumo divulgativo (16 de maio de 2013) 
  • Gottfredson, Linda S (1997). «Mainstream Science on Intelligence (editorial)» (PDF). Intelligence. 24: 13–23. doi:10.1016/S0160-2896(97)90011-8 
  • Gottfredson, Linda S (2007). «Applying Double Standards to 'Divisive' Ideas: Commentary on Hunt and Carlson». Perspectives on Psychological Science. 2 (2): 216–220. doi:10.1111/j.1745-6916.2007.00039.x 
  • Gould, Stephen Jay (1981). The Mismeasure of Man. New York, London: Norton. ISBN 0-393-30056-0 
  • Graves, Joseph L. (2001). The Emperor's New Clothes: Biological Theories of Race at the Millennium Kindle ed. [S.l.]: Rutgers University Press. ASIN B000SARS70 
  • Graves, Joseph L (2002a). «The Misuse of Life History Theory: JP Rushton and the Pseudoscience of Racial Hierarchy». In: Fish, Jefferson M. Race and Intelligence: Separating Myth from Reality. [S.l.]: Laurence Erlbaum Associates. pp. 57–94. ISBN 0-8058-3757-4 
  • Graves, Joseph L, Jr (2002b). «What a tangled web he weaves: Race, reproductive strategies and Rushton's life history theory». Anthropological Theory. 2 (2): 131–54. doi:10.1177/1469962002002002627. Arquivado do original em 6 de junho de 2015 
  • Gray, Jeremy R; Thompson, Paul M (2004). «Neurobiology of intelligence: science and ethics» (PDF). Nature Reviews Neuroscience. 5 (6): 471–82. PMID 15152197. doi:10.1038/nrn1405 [ligação inativa] [ligação inativa]
  • Grossman, James B; Kaufman (2001). «Evolutionary Psychology: Promise and Perils». In: Sternberg, Robert J; Kaufman, James C. The evolution of intelligence. [S.l.]: Routledge. ISBN 0-8058-3267-X 
  • Hampshire, A.; Highfield, R. R.; Parkin, B. L.; Owen, A. M. (2012). «Fractionating human intelligence». Neuron. 76 (6): 1225–1237. PMID 23259956. doi:10.1016/j.neuron.2012.06.022 
  • Herrnstein, Richard J; Murray, Charles (1994). The Bell Curve: Intelligence and Class Structure in American Life. New York: Free Press. ISBN 0-02-914673-9 
  • Ho, KC; Roessmann, U; Straumfjord, JV; Monroe, G (dezembro de 1980). «Analysis of brain weight. I. Adult brain weight in relation to sex, race, and age.». Archives of Pathology & Laboratory Medicine. 104 (12): 635–9. PMID 6893659 
  • Hunt, Earl (2010). Human Intelligence. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-70781-7 
  • Hunt, Earl; Carlson, Jerry (2007). «Considerations relating to the study of group differences in intelligence». Perspectives on Psychological Science. 2 (2): 194–213. doi:10.1111/j.1745-6916.2007.00037.x 
  • Hunt, Earl; Wittmann, Werner (janeiro–fevereiro de 2008). «National intelligence and national prosperity». Intelligence. 36 (1): 1–9. doi:10.1016/j.intell.2006.11.002 
  • Irvine, SH (1983). «Where intelligence tests fail». Nature. 302 (5907): 371. Bibcode:1983Natur.302..371I. doi:10.1038/302371b0 
  • Irvine, SH; Berry, JW, eds. (1988). «Human Abilities in Cultural Context». Cambridge University Press. ISBN 0-521-34482-4 
  • Ivanovic, Daniza M.; Leiva, Boris P.; Pérez, Hernán T.; Olivares, Manuel G.; Dı́az, Nora S.; Urruti, Marı́a Soledad C.; Almagià, Atilio F.; Toro, Triana D.; Miller, Patricio T.; Bosch, Enrique O.; Larraı́n, Cristián G. (2004). «Head size and intelligence, learning, nutritional status and brain development. Head, IQ, learning, nutrition and brain». Neuropsychologia. 42 (8): 1118–31. PMID 15093150. doi:10.1016/j.neuropsychologia.2003.11.022 
  • Jackson, John P.; Weidman, Nadine M. (2004). Race, Racism, and Science: Social Impact and Interaction. [S.l.]: ABC-CLIO. p. 23 
  • Jackson, John P. (2005). Science for Segregation: Race, Law, and the Case against Brown v. Board of Education. [S.l.]: NYU Press. ISBN 978-0-8147-4271-6. Resumo divulgativo (30 de agosto de 2010) 
  • Jensen, Arthur R (1969). «How Much Can We Boost IQ and Scholastic Achievement?». Harvard Educational Review. 39: 1–123 
  • Jensen, Arthur R (1973). Educability and Group Differences. London: Methuen. ISBN 0-06-012194-7 
  • Jensen, Arthur R; Whang, PA (1993). «Reaction times and intelligence: a comparison of Chinese-American and Anglo-American children». Journal of Biosocial Science. 25 (3): 397–410. PMID 8360233. doi:10.1017/s0021932000020721 
  • Jensen, Arthur R (1998). The g factor: The science of mental ability. Westport, CT: Praeger. ISBN 0-275-96103-6 
  • Jensen, AR (2006). Clocking the mind: Mental chronometry and individual differences. Amsterdam: Elsevier. ISBN 978-0-08-044939-5 
  • Jensen, Arthur R; Johnson, Fred W (maio–junho de 1994). «Race and sex differences in head size and IQ». Intelligence. 18 (3): 309–33. doi:10.1016/0160-2896(94)90032-9 
  • Kamin, Leon J. (março de 2006). «African IQ and Mental Retardation». South African Journal of Psychology. 36 (1): 1–9. doi:10.1177/008124630603600101 
  • Kaplan, Jonathan Michael (janeiro de 2011). «'Race': What Biology Can Tell Us about a Social Construct». Chichester: John Wiley & Sons, Ltd. Encyclopedia of Life Sciences. doi:10.1002/9780470015902.a0005857 
  • Kaplan, Jonathan Michael (6 de fevereiro de 2014). «Race, IQ, and the search for statistical signals associated with so-called "X"-factors: environments, racism, and the "hereditarian hypothesis"». Biology & Philosophy. 30 (1): 1–17. doi:10.1007/s10539-014-9428-0 
  • Kaszycka, Katarzyna A.; Štrkalj, Goran; Strzałko, Jan (2009). «Current Views of European Anthropologists on Race: Influence of Educational and Ideological Background». American Anthropological Association. American Anthropologist. 111 (1): 43–56. doi:10.1111/j.1548-1433.2009.01076.x 
  • Lieberman, Leonard (2001). «How "Caucasoids" got such big crania and why they shrank: from Morton to Rushton."». Current Anthropology. 42 (1): 69–95. PMID 14992214. doi:10.1086/318434 
  • Loehlin, John C (2000). «Group Differences in Intelligence». In: Sternberg, Robert J. The Handbook of Intelligence. Cambridge: Cambridge University Press 
  • Ludy, Benjamin T (2006). «Brief History of Modern Psychology». Wiley-Blackwell: 188–91. ISBN 1-4051-3206-X 
  • Lynn, Richard; Vanhanen, Tatu (2002). IQ and the wealth of nations. Westport, CT: Praeger. ISBN 0-275-97510-X 
  • MacEachern, Scott (março de 2006). «Africanist archaeology and ancient IQ: racial science and cultural evolution in the twenty-first century». World Archaeology. 38 (1): 72–92. doi:10.1080/00438240500509918 
  • Mackenzie, Brian (1984). «Explaining race differences in IQ: The logic, the methodology, and the evidence.». American Psychologist (em inglês). 39 (11): 1214–1233. doi:10.1037/0003-066x.39.11.1214 
  • Mackintosh, NJ (1998). IQ and Human Intelligence. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0-19-852367-X. Resumo divulgativo (9 de agosto de 2010) 
  • Mackintosh, N. J. (2011). IQ and Human Intelligence second ed. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-958559-5. Resumo divulgativo (9 de fevereiro de 2012) 
  • Manly, JJ; Byrd, DA; Touradji, P; Stern, Yaakov (2004). «Acculturation, Reading Level, and Neuropsychological Test Performance Among African American Elders». Applied Neuropsychology. 11 (1): 37–46. PMID 15471745. doi:10.1207/s15324826an1101_5 
  • Manly, Jennifer J; Jacobs, Diane M; Touradji, Pegah; Small, Scott A; Stern, Yaakov (2002). «Reading level attenuates differences in neuropsychological test performance between African American and White elders». Journal of the International Neuropsychological Society. 8: 341–348. doi:10.1017/S1355617702813157 
  • Maltby, John; Day, Liz; Macaskill, Ann (2007). Personality, Individual Differences and Intelligence. [S.l.]: Pearson Education. pp. 334–47. ISBN 0-13-129760-0 
  • McDaniel, M. A. (2005). «Big-brained people are smarter: A meta-analysis of the relationship between in vivo brain volume and intelligence». Intelligence. 33 (4): 337–346. doi:10.1016/j.intell.2004.11.005 
  • Mickelson, Roslyn Arlin (2003). «When Are Racial Disparities in Education the Result of Racial Discrimination? A Social Science Perspective» 
  • Miele, Frank (2002). Intelligence, Race and Genetics: Conversations with Arthur R. Jensen. [S.l.]: Basic Books. p. 256 
  • MMWR (27 de maio de 2005). «Blood Lead Levels—United States, 1999–2002». Centers for Disease Control and Prevention. Morbidity and Mortality Weekly Report (MMWR). 54 (20): 513–6 
  • Moore, Elsie G (maio de 1986). «Family socialization and the IQ test performance of traditionally and transracially adopted Black children». Developmental Psychology. 22 (3): 317–26. doi:10.1037/0012-1649.22.3.317 
  • Moore, David S.; Shenk, David (1 de dezembro de 2016). «The heritability fallacy». Wiley Interdisciplinary Reviews: Cognitive Science (em inglês). 8 (1–2): e1400. ISSN 1939-5078. doi:10.1002/wcs.1400 
  • Murray, Charles (2006). «Changes over time in the black–white difference on mental tests: Evidence from the children of the 1979 cohort of the National Longitudinal Survey of Youth». Intelligence. 34 (6): 527–540. doi:10.1016/j.intell.2006.07.004 
  • Murray, Charles (julho–agosto de 2007). «The magnitude and components of change in the black–white IQ difference from 1920 to 1991: A birth cohort analysis of the Woodcock–Johnson standardizations». Intelligence. 35 (4): 305–18. doi:10.1016/j.intell.2007.02.001 
  • Neisser, Ulric (2004). «Serious Scientists or Disgusting Racists?». Contemporary Psychology: APA Review of Books. 49 (1): 5–7. doi:10.1037/004224 
  • Neisser, Ulric; Boodoo, Gwyneth; Bouchard, Thomas J, Jr; Boykin, A. Wade; Brody, Nathan; Ceci, Stephen J; Halpern, Diane F; Loehlin, John C; Perloff, Robert; Sternberg, Robert J; Urbina, Susana (1996). «Intelligence: Knowns and unknowns» (PDF). American Psychologist. 51: 77–101. doi:10.1037/0003-066X.51.2.77 
  • Nevid, Jeffrey S. (17 de janeiro de 2014). Essentials of Psychology: Concepts and Applications (em inglês). [S.l.]: Cengage Learning. ISBN 9781285751221 
  • Nisbett, Richard (2005). «Heredity, environment, and race differences in IQ: A commentary on Rushton and Jensen» (PDF). Psychology, Public Policy, and Law. 11 (2): 302–10. doi:10.1037/1076-8971.11.2.302 
  • Nisbett, Richard (2009). Intelligence and How to Get It: Why Schools and Cultures Count. [S.l.]: W. W. Norton & Company. ISBN 0-393-06505-7 
  • Nisbett, Richard E.; Aronson, Joshua; Blair, Clancy; Dickens, William; Flynn, James; Halpern, Diane F.; Turkheimer, Eric (2012). «Intelligence: new findings and theoretical developments» (PDF). American Psychologist. 67 (2): 130–159. ISSN 0003-066X. PMID 22233090. doi:10.1037/a0026699. Consultado em 22 de julho de 2013. Resumo divulgativo (22 de julho de 2013) 
  • Nisbett, Richard E.; Aronson, Joshua; Blair, Clancy; Dickens, William; Flynn, James; Halpern, Diane F.; Turkheimer, Eric (2012b). «Group differences in IQ are best understood as environmental in origin» (PDF). American Psychologist. 67 (6): 503–504. ISSN 0003-066X. PMID 22963427. doi:10.1037/a0029772. Consultado em 22 de julho de 2013. Resumo divulgativo (22 de julho de 2013) 
  • Niu, Weihua; Brass, Jillian (2011). «Intelligence in Worldwide Perspective». In: Sternberg, Robert J; Kaufmann, Scott Barry. The Cambridge Handbook of Intelligence. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 0-521-51806-7 
  • Ogbu, John (1978). «Minority education and caste: The American system in cross-cultural perspective». New York: Academic Press 
  • Ogbu, John U (1994). «From cultural differences to differences in cultural frames of reference». In: Greenfield, PM; Cocking, RR. Cross-cultural roots of minority child development. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates. pp. 365–91 
  • Olness, K (abril de 2003). «Effects on brain development leading to cognitive impairment: a worldwide epidemic». Journal of Developmental and Behavioral Pediatrics. 24 (2): 120–30. PMID 12692458. doi:10.1097/00004703-200304000-00009 
  • Onwuegbuzie, A. J.; Daley, C. E. (1 de maio de 2001). «Racial Differences in IQ Revisited: A Synthesis of Nearly a Century of Research». Journal of Black Psychology. 27 (2): 209–220. doi:10.1177/0095798401027002004 
  • Pesta, Bryan J; Poznanski, Peter J (2008). «Black-White differences on IQ and grades: The mediating role of elementary cognitive tasks». Intelligence. 36 (4): 323–29. doi:10.1016/j.intell.2007.07.004 
  • Pesta, Bryan J; Poznanski, Peter J (2014). «Only in America: Cold Winters Theory, race, IQ and well-being». Intelligence. 46: 271–274. doi:10.1016/j.intell.2014.07.009 
  • Pickren, Wade E; Rutherford, Alexandra (2010). A History of Modern Psychology in Context. [S.l.]: Wiley 
  • Plomin, R; Kennedy, J; Craig, I (2005). «The quest for quantitative trait loci associated with intelligence». Intelligence. 34 (6): 513–526. doi:10.1016/j.intell.2006.01.001 
  • Plotnik, Rod; Kouyoumdjian, Haig (2011). «Intelligence». Introduction to Psychology. [S.l.]: Cengage Learning 
  • Posthuma,, Daniëlle; De Geus, Eco JC; Baaré,, Wim FC; Hulshoff Pol, Hilleke E; Kahn, René S; Boomsma, Dorret I (fevereiro de 2002). «The association between brain volume and intelligence is of genetic origin». Nature Neuroscience. 5 (2): 83–4. PMID 11818967. doi:10.1038/nn0202-83 
  • Qian, M; Wang, D; Watkins, WE; Gebski, V; Yan, YQ; Li, M; Chen, ZP (2005). «The effects of iodine on intelligence in children: a meta-analysis of studies conducted in China». Asia Pacific Journal of Clinical Nutrition. 14 (1): 32–42. PMID 15734706 
  • Reichman, Nancy E. (2005). «Low birth weight and school readiness». The Future of Children. 15 (1): 91–116. ISSN 1054-8289. PMID 16130543 
  • Reuning, Helmut (1988). «Testing Bushmen in the Central Kalahari». In: Irvine, SH; Berry, JW. Human Abilities in Cultural Context. Cambridge University Press. ISBN 978-0-511-57460-3. doi:10.1017/CBO9780511574603.018 
  • Richardson, K (2004). «Book Review: IQ and the Wealth of Nations». Heredity. 92 (4): 359–60. doi:10.1038/sj.hdy.6800418 
  • Rindermann, Heiner; Thompson, James (novembro de 2013). «Ability rise in NAEP and narrowing ethnic gaps?». Intelligence. 41 (6): 821–831. doi:10.1016/j.intell.2013.06.016 
  • Rose, Steven (2009). «Darwin 200: Should scientists study race and IQ? NO: Science and society do not benefit». Nature. 457 (7231): 786–8. Bibcode:2009Natur.457..786R. PMID 19212384. doi:10.1038/457786a 
  • Roth, PL; Bevier, CA; Bobko, P; Switzer, FS, III; Tyler, P (2001). «Ethnic group differences in cognitive ability in employment and educational settings: A metaanalysis». Personnel Psychology. 54: 297–330. doi:10.1111/j.1744-6570.2001.tb00094.x 
  • Rouvroy, Antoinette (2008). «Human genes and neoliberal governance: a Foucauldian critique». Routledge: 86. ISBN 0-415-44433-0 
  • Rowe; David C (janeiro de 2005). Rodgers, Joseph, ed. «Under the Skin: On the Impartial Treatment of Genetic and Environmental Hypothesis of Racial Differences». American Psychologist. 60 (1): 60–70. PMID 15641922. doi:10.1037/0003-066X.60.1.60 
  • Rushton, J. Philippe (1995). Race, evolution, and Behavior. Piscataway, NJL: TransAction Books 
  • Rushton, J. Philippe; Jensen, Arthur R (2005). «Thirty Years of Research on Race Differences in Cognitive Ability» (PDF). Psychology, Public Policy and Law. 11 (2): 246–8. doi:10.1037/1076-8971.11.2.235. Arquivado do original (PDF) em 3 de novembro de 2015 
  • Rushton, J. Philippe; Jensen, Arthur R (2006). «The Totality of Available Evidence Shows the Race IQ Gap Still Remains» (PDF). Psychological Science. 17 (10): 921–2. PMID 17100794. doi:10.1111/j.1467-9280.2006.01803.x. Arquivado do original (PDF) em 5 de novembro de 2010 
  • Rushton, J. Philippe; Jensen, Arthur R (2010). «Race and IQ: A theory-based review of the research in Richard Nisbett's Intelligence and How to Get It» (PDF). The Open Psychology Journal. 3: 9–35. doi:10.2174/1874350101003010009. Arquivado do original (PDF) em 6 de julho de 2011 
  • Saloojee, Haroon; Pettifor, John M (dezembro de 2001). «Iron deficiency and impaired child development». BMJ. 323 (7326): 1377–8. PMC 1121846Acessível livremente. PMID 11744547. doi:10.1136/bmj.323.7326.1377 
  • Scarr, S.; Weinberg, R. A. (1990). «The nature-nurture problem revisited: The Minnesota adoption studies». Methods of family research: Biographies of research projects. 1. [S.l.: s.n.] pp. 121–151 
  • Scarr, S.; Weinberg, R. A. (1976). «IQ test performance of black children adopted by White families». American Psychologist. 31: 726–739. doi:10.1037/0003-066x.31.10.726 
  • Schacter, Daniel; Gilbert, Daniel; Wegner, Daniel (2007). «Psychology». New York: Worth Publishing. ISBN 0-7167-5215-8 
  • Schaefer, Richard T., ed. (2008). «Race». Encyclopedia of Race, Ethnicity and Society. 2. [S.l.]: SAGE. p. 1091 
  • Serpell, Robert (2000). «Intelligence and Culture». In: Sternberg, Robert J. Handbook of Intelligence. [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 549–577. ISBN 978-0-521-59648-0 
  • Sheppard, Leah D.; Vernon, Philip A. (fevereiro de 2008). «Intelligence and speed of information-processing: A review of 50 years of research». Personality and Individual Differences. 44 (3): 535–551. doi:10.1016/j.paid.2007.09.015 
  • Shurkin, Joel (2006). Broken Genius: The Rise and Fall of William Shockley, Creator of the Electronic Age. London: Macmillan. ISBN 978-1-4039-8815-7. Resumo divulgativo (2 de junho de 2013) 
  • Shuttleworth-Edwards, AB; Kemp, RD; Rust, AL; Muirhead, JG; Hartman, NP; Radloff, SE (outubro de 2004). «Cross-cultural effects on IQ test performance: a review and preliminary normative indications on WAIS-III test performance». Journal of Clinical and Experimental Neuropsychology. 26 (7): 903–20. PMID 15742541. doi:10.1080/13803390490510824 
  • Smay, Diana; Armelagos, George (julho de 2000). «Galileo Wept: A Critical Assessment of the Use of Race in Forensic Anthropology». Transforming Anthropology. 9 (2): 19–29. doi:10.1525/tran.2000.9.2.19 
  • Snyderman, Mark; Rothman, Stanley (1987). «Survey of expert opinion on intelligence and aptitude testing». American Psychologist. 42: 137–44. doi:10.1037/0003-066x.42.2.137 
  • Sternberg, Robert J; Grigorenko, Elena L; Kidd, Kenneth K (2005). «Intelligence, Race, and Genetics» (PDF). American Psychologist. 60 (1): 46–59. PMID 15641921. doi:10.1037/0003-066X.60.1.46. Arquivado do original (PDF) em 20 de julho de 2011 
  • Sternberg, R. J.; Grigorenko, E. L. (2007). «The Difficulty of Escaping Preconceptions in Writing an Article About the Difficulty of Escaping Preconceptions: Commentary on Hunt and Carlson (2007)». Perspectives on Psychological Science. 2 (2): 221–223. doi:10.1111/j.1745-6916.2007.00040.x 
  • Spiro, Jonathan P. (2009). Defending the Master Race: Conservation, Eugenics, and the Legacy of Madison Grant. [S.l.]: Univ. of Vermont Press. ISBN 978-1-58465-715-6. Resumo divulgativo (29 de setembro de 2010) 
  • Suzuki, Lisa; Aronson, Joshua (2005). «The cultural malleability of intelligence and its impact on the racial/ethnic hierarchy» (PDF). Psychology, Public Policy, and Law. 11 (2): 320–327. doi:10.1037/1076-8971.11.2.320 
  • Tang, Hua; Quertermous, Tom; Rodriguez, Beatriz; Kardia, Sharon L.R.; Zhu, Xiaofeng; Brown, Andrew; Pankow, James S.; Province, Michael A.; Hunt, Steven C.; Boerwinkle, Eric; Schork, Nicholas J.; Risch, Neil J. (fevereiro de 2005). «Genetic structure, self-identified race/ethnicity, and confounding in case-control association studies». American Journal of Human Genetics. 76 (2): 268–75. PMC 1196372Acessível livremente. PMID 15625622. doi:10.1086/427888 
  • Templeton, A. R. (2001), «The Genetic and Evolutionary Significance of Human Races», in: Fish, J. M., Race and Intelligence Separating Science from Myth, ISBN 978-0805837575, London: Routledge, pp. 31–55 
  • Thompson, Paul M.; Cannon, Tyrone D.; Narr, Katherine L.; van Erp, Theo; Poutanen, Veli-Pekka; Huttunen, Matti; Lönnqvist, Jouko; Standertskjöld-Nordenstam, Carl-Gustaf; Kaprio, Jaakko; Khaledy, Mohammad; Dail, Rajneesh; Zoumalan, Chris I.; Toga, Arthur W. (2001). «Genetic influences on brain structure» (PDF). Nature Neuroscience. 4 (12): 1253–58. PMID 11694885. doi:10.1038/nn758. Arquivado do original (PDF) em 15 de maio de 2011 
  • Tizard, Barbara; Cooperman, Oliver; Joseph, Anne; Tizard, Jack (junho de 1972). «Environmental effects on language development: A study of young children in long-stay residential nurseries». Blackwell Publishing. Child Development. 43 (2): 337–58. JSTOR 1127540. doi:10.2307/1127540 
  • Tucker, William H (2002). The Funding of Scientific Racism: Wickliffe Draper and the Pioneer Fund. [S.l.]: University of Illinois Press. ISBN 0-252-02762-0 
  • Verney, Steven P; Granholn, Eric; Marshall, Sandra P; Malcarne, Vanessa L; Saccuzzo, Dennis P (setembro de 2005). «Culture-Fair Cognitive Ability Assessment». Assessment. 12 (3): 303–19. PMID 16123251. doi:10.1177/1073191105276674. Consultado em 22 de dezembro de 2018. Arquivado do original em 17 de outubro de 2006 
  • Vincent, Ken R. (1 de março de 1991). «Black/white IQ differences: Does age make the difference?». Journal of Clinical Psychology (em inglês). 47 (2): 266–270. ISSN 1097-4679. PMID 2030133. doi:10.1002/1097-4679(199103)47:2<266::aid-jclp2270470213>3.0.co;2-s [ligação inativa]
  • Wade, Nicholas (13 de junho de 2011). «Scientists Measure the Accuracy of a Racism Claim». New York Times 
  • Weinberg, Richard A.; Scarr, Sandra; Waldman, Irwin D. (1992). «The Minnesota Transracial Adoption Study: A Follow-Up of IQ Test Performance at Adolescence». Intelligence. 16 (1): 117–35. doi:10.1016/0160-2896(92)90028-P 
  • Wicherts, Jelte M; Borsboom, Denny; Dolan, Conor V (2010). «Why national IQs do not support evolutionary theories of intelligence». Personality and Individual Differences. 48: 91–6. doi:10.1016/j.paid.2009.05.028 
  • Wicherts, Jelte M.; Borsboom, Denny; Dolan, Conor V. (2010b). «Evolution, brain size, and the national IQ of peoples around 3000 years B.C». Personality and Individual Differences. 48 (2): 104–106. doi:10.1016/j.paid.2009.08.020 
  • Wicherts, Jelte M.; Dolan, Conor V.; Carlson, Jerry S.; van der Maas, Han L.J. (junho de 2010). «Raven's test performance of sub-Saharan Africans: Average performance, psychometric properties, and the Flynn Effect». Learning and Individual Differences. 20 (3): 135–151. doi:10.1016/j.lindif.2009.12.001 
  • Wicherts, J.M.; Dolan, Conor V.; van der Maas, Han L.J. (2009). «A systematic literature review of the average IQ of sub-Saharan Africans» (PDF). Elsevier. Intelligence. 38 (1): 1–20. doi:10.1016/j.intell.2009.05.002. Consultado em 2 de outubro de 2010 
  • Witelson, SF; Beresh, H; Kigar, DL (2006). «Intelligence and brain size in 100 postmortem brains: sex, lateralization and age factor». Oxford University Press. Brain. 129 (2): 386–98. PMID 16339797. doi:10.1093/brain/awh696 
  • Wooldridge, Adrian (1995). «Measuring the Mind: Education and Psychology in England c. 1860-c. 1990». Cambridge University Press. ISBN 0-521-39515-1 
  • Wroe, Andrew (2008). The Republican Party and Immigration Politics: from Proposition 187 to George W. Bush. [S.l.]: Macmillan. p. 294. ISBN 978-0-230-60053-9 
  • Zinkstok, Janneke R; De Wilde, Odette; Van Amelsvoort, Therese AMJ; Tanck, Michael W; Baas, Frank; Linszen, Don H (2007). «Association between the DTNBP1 gene and intelligence: a case-control study in young patients with schizophrenia and related disorders and unaffected siblings». Behavioral and Brain Functions. 3: 19. PMC 1864987Acessível livremente. PMID 17445278. doi:10.1186/1744-9081-3-19 
  • Borman, Geoffrey D.; Grigg, Jeffrey; Hanselman, Paul (março de 2016). «An effort to close achievement gaps at scale through self-affirmation». Sage. Educational Evaluation and Policy Analysis. 38 (1): 21–42. doi:10.3102/0162373715581709. 
  • Hanselman, Paul; Rozek, Christopher S.; Grigg, Jeffrey; Borman, Geoffrey D. (abril de 2017). «New evidence on self-affirmation effects and theorized sources of heterogeneity from large-scale replications». American Psychological Association via PsycNET. Journal of Educational Psychology. 109 (3): 405–424. doi:10.1037/edu0000141.  Pdf.

Ligações externas

  • June 2005 issue of Psychology, Public Policy and Law (em inglês), o qual contém artigos argumentando sobre diversas perspectivas sobre raça e interligência.
  • Debate entre James Flynn e Charles Murray (em inglês) sobre a diferença de QI entre brancos e negros está diminuindo ou se mantendo – novembro de 2006.
  • Race and Intelligence: Science's last taboo, um documentário de TV feito pelo Channel 4, estreiando o jornalista somali-britânico Rageh Omaar, de outubro de 2009.
  • v
  • d
  • e
Tipos
Aspectos
Teorias
Tópicos
Relacionados
  • Página de categoria Categoria
  • Portal Portal da Psicologia
  • Commons Commons
  • Portal da ciência
  • Portal da educação
  • Portal da psicologia