Tina de Mesmer

Tina de
Mesmer
A Tina de Mesmer
Dados do Objeto:
Classificação do objeto:
Magneto
Criador:
Franz Anton Mesmer
Ano de Criação:
1799
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Parte da série sobre o
magnetismo animal

Esta série faz parte do WikiProjeto Magnetismo animal.
Conceitos relacionados
Deus  · Magnetizador  · Sonambulismo magnético
Fluido magnético  · Passe magnético  · Tina de Mesmer
História
Obras básicas
Magnetizadores
Franz Mesmer  · Marquês de Puységur  · François Deleuze  · Barão du Potet  · Hector Durville  · Abade Faria  · Valentine Greatrakes  · Alphonse Bouvier  · Charles Deslon  · Honoré de Balzac
Variados
Mesmer (filme)
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Tina de Mesmer, Baquet ou Celha mesmérica é uma forma de magneto o qual Dr Mesmer muito utilizou em seu consultório em Paris.

Constituição da Tina

A Tina de Mesmer é um cilindro de carvalho , com tampa, esta com buracos dos quais hastes metálicas são expostas para entrar em contato com os doentes[1]. Na parte inferior da Tina havia uma camada de vidro sinterizado e limalha de ferro , como base havia um alinhamento de garrafas cheias e simetricamente alojada, algumas apontando em direção ao centro, outros para a periferia, além de uma Garrafa de Leiden[2]. Os objetos eram utilizados apenas como condutores da ação do magnetizador.

Gravura sobre a utilização da Tina de Mesmer em tratamento
O fundo da tina do senhor Mesmer é composto de garrafas arranjadas entre si de maneira particular. Acima dessas garrafas, coloca-se água até uma certa altura; varas de ferro, cujas extremidades tocam a água, saem dessa tina; e a outra extremidade, terminada em ponta, se aplica sobre os doentes. Uma corda, em comunicação com o reservatório magnético e o reservatório comum, liga todos os doentes uns aos outros; de modo que existe uma circulação de fluido ou de movimento que serve para estabelecer o equilíbrio entre eles. (...) Se desejar, utiliza-se uma vara de ferro, terminada em ponta, apoiada no meio da tina, que se pode tocar de tempo em tempo, ou de uma recarga que se pode operar à vontade, mantendo este movimento na direção dada; e por intermédio da corda que serve para ligar todos os doentes entre si, chega, como já disse acima, um combate, em cada indivíduo, pelo restabelecimento do equilíbrio[3], do fluido ou movimento elétrico animal. (...) Toca-se cada uma das garrafas que entram no reservatório magnético, e se lhe comunica então uma impulsão magnética animal; carrega-se também a água que recobre as garrafas, e, por esta operação, determinam-se as correntes de movimentos que serão levadas para os pontos necessários dos doentes[4].
Tina de Mesmer
Legenda:
1 Dispositivo de condução magnética | 2 Sino duplo | 3 Dispositivo de condução eletrica | 4 Anel de corda| 5 Palha de isolamento elétrico | 6 Garrafas de isolamento | B-Garrafa de Leiden

Seu uso transitório

Mesmer descrevia como transitório, e até irrelevante, o uso da tina em sua terapia. A tina reduzia relativamente seu problema causado pela falta de espaço em sua clínica em Paris na praça Vendôme.

É de se presumir que, se eu tivesse um estabelecimento cômodo, supriria as tinas. Em geral, uso apenas pequenos meios, e isso quando necessários.

Como usá-la

O Marquês de Puységur afirmou, que a tina, sem a ajuda do magnetizador, nada mais era do que um acessório de tratamento mesmérico, pois que seu efeito do , muito secundário, é primeiramente o de manter um movimento já impresso do que imprimir um por si mesma. Determinando:

Toca-se cada uma das garrafas que entram no reservatório magnético, e se lhe comunica então uma impulsão elétrica animal; carrega-se também a água que recobre as garrafas, e, por esta operação, determinam-se as correntes de movimentos que serão levadas para os pontos necessários dos doentes.
Uma paródia da Tina de Mesmer, pelo pioneiro diretor de cinema Georges Méliès, 1905. (No original, (em francês), Le baquet de Mesmer)

Relato na atualidade

Em abril de 1991 a revista trouxe a luz um artigo comentando sobre "A caixa polêmica de Mesmer"[5] comentando:

Lá, valendo-se de uma caixa de madeira cheia de água, limalha de ferro e vidro moído, com uma tampa cheia de furos, de onde saíam tiras de ferro que funcionava como ímãs, Mesmer supostamente provoca estranhas convulsões nos doentes[6].

Atualmente, com realizações de pesquisas as associações Christian Science e Novo Pensamento têm conseguido resultados idênticos aos realizados naquela época por Mesmer[3].

Ver Também

Notas e referências

Referências

  1. (em inglês) RAMSEY, William, The life and letters of Joseph Black, 1918, p. 84-85.
  2. BINET, Alfred e Charles Féré, Le Magnétisme Animal, 1887, p. 6
  3. a b O domínio de si mesmo, Celha de mesmer Visitado em 07/03/2015.
  4. PUYSÉGUR, Armand Marie Jacques de Chastenet de,Mémoires pour servir à l'histoire et à l'établissement du magnétisme animal, 1784 ISBN 2911416805
  5. Super Abril.com. (Abril 1991). «A caixa polêmica de Mesmer». Super Abril.com. Consultado em 7 de março de 2015 
  6. Revista Super Interessante, Abril 1991, Ed. Abril
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